Gosto de símbolos. Gosto deles por uma razão muito simples- não mentem, não manipulam e guardam verdades milenares em si.
Não fazem rodeios e ainda não lhe atropelam na hora de conversar com você.
Podemos até não gostar de um ou outro, tentar discordar daquilo que o símbolo está tentando nos dizer – é verdade que tem vezes em que gritam, mas isso é outro assunto – mas sabemos que não adianta discordar.
Nosso contra argumento é o que sentimos ao depararmo-nos com ele. Existe um respeito pelo seu sentir, pela sua linguagem e seu tempo. Ele não se distorce para agradar. Permanece. Insiste apenas existindo.
E é por isso que a Caverna de Platão volta a falar conosco…
Doze meninos ficaram presos em uma caverna na Thailândia – o mundo inteiro sabe e acompanhou. Contra todas as expectativas que mostrava a “lógica cartesiana” eles sobreviveram. Por que teria sido?
Estava na hora de testemunharmos um milagre;
Estava na hora de renovarmos nossa fé na humanidade;
Estava na hora de saber que sem cooperação nada existe – para nascer nesse planeta sempre é necessária a cooperação de dois princípios – masculino e feminino, yin e yang -, o um sozinho é ilusão. Precisamos do outro para existir e fim de papo.
Estava na hora de vermos que o mundo é pequeno quando precisamos de cooperação interpaíses e que o mundo é imenso quando se trata de emoção;
Precisávamos da emoção que nos pega desprevenidos e descobrimos que não se trata de nosso umbigo. Meu Deus…! Se trata sim, muito mais do que o umbigo, e todo o resto, é sobre nós como espécie humana.
Aprendemos que autocontrole salva;
Aprendemos com a cultura da Thailândia que nossa explosão de alegria (dos pais que tiveram os filhos resgatados antes) não pode abafar a tristeza do outro. E por isso, todos entenderam que os nomes dos já salvos não poderiam ser divulgados;
Aprendemos que cada um dá aquilo que pode, e exigir mais, pedindo mais é ingratidão e ofensa grave;
Aprendemos que milagres existem e somos nós mesmos frutos de um milagre do Divino;
O que o símbolo do 12 teria a ver com isso? Claro, inevitável lembrar dos 12 apóstolos de Cristo e dos 12 signos – cada apóstolo uma função, casa signo um assunto;
Todos os meninos saíram da Caverna e mostraram ao mundo que não existem apenas sombras, que o mundo da luz é real, apesar da caverna ou talvez por causa dela. Lembrar disso se faz urgente!
Talvez esse drama sirva de alento às outras crianças de outras partes do mundo que foram enjauladas e privadas de amor.
Talvez isto nos faça lembrar que as crianças, que são as herdeiras e futuras responsáveis do Planeta precisam ser cuidadas e tratadas agora, mas quem nos ensina a sermos melhores também são elas. Sofrimento de um lado, persistência, fé, cooperação, obediência, instinto, controle e organização de outro.
Falta agora mandar “mergulhadores” para salvar as crianças enjauladas! Falta agora mandar “mergulhadores” para salvar as crianças com fome no mundo. Elas estão na nossa esquina, embaixo de nossas janelas!
Já podemos acreditar em milagres de novo, mas não sem antes colocarmos em prática as lições aprendidas com os 12 da Thailândia. Na verdade, os 13, não esqueçamos que o número 13 foi o líder, o ponto de ligação entre todos;
Ah… sim! O décimo terceiro não é o Cristo, mas é o instrutor dos 12 meninos a quem obedeceram e por quem foram guiados. Este deixa também seu recado – confiança. Termos em quem confiar é fundamental – Não se trata apenas de autoconfiança, trata-se do “outro”.
Apenas para lembrar que na mandala zodiacal Eu e “o outro” somos unidos pela linha do meio – o chakra do coração, nossa usina de energia que une o mundo inteiro para o resgate daquilo que julgávamos perdido. Momento de gratidão. Estamos em um momento de usar o óleo essencial de gerânio.
S.O.S Humanidade! “Save Our Souls”, ou “Salve Nossas Almas”! Este foi um dos recados deixados pelos meninos, porta-vozes da Humanidade.
E um outro recado que nos deixa o símbolo, este sim aos gritos: “os mergulhadores somos nós!”
Óleo essencial da gratidão: gerânio (leia aqui)
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