A Inveja não é uma m*!

A energia mental é geradora de uma quantidade imensa de luz transformadora. Nossa mente é uma usina de força capaz de gerar muita luz, amplificá-la e potencializá-la ao infinito.

Sabe aquela máxima que aprendemos e repetimos à exaustão, de que “querer é poder”? Pois é, não é não! Querer é o primeiro impulso, porém o que vem depois depende de diversos fatores, desde o nível físico até o espiritual, mas não cabe aqui a discussão. O ponto é outro.

Querer é poder” é ingênuo– uma arrogância infantil, que vem gerando frustrações e tirania ao longo dos anos.  Não vamos desfazer, tampouco contestar, porém podemos e devemos acrescentar algo a esse pensamento. “Pensar é poder, sentir é poder –  sentir pelo instinto gera poder – sentir pelo coração expande poder”.

Tudo começa com o sentir, seja de que tipo for, instinto ou coração. A partir deste ponto, segue-se o pensamento, que gera química – tal química que é produzida na mesma fábrica da luz, leva ao nosso cérebro a ação. um de nossos cérebros.

Sim, temos três setores na usina –  um que sente pelo instinto, as entranhas (intestinos para os íntimos), um que processa pelo sentimento e expande (o coração) e aquele que planeja e coloca dentro das caixinhas para despachar em direção ao destino – tudo em forma de palavras, o cérebro, ele mesmo.  Planejamento, formatação, direcionamento e fluxo.

E a inveja onde fica? Agora que sabemos como tudo funciona,  vamos descobrir o mecanismo da inveja.

É possível vê-la  apenas como uma sombra, uma entidade impalpável. Sempre me soou estranho quando alguém dizia assim: “fulano tem inveja de você”. Nesse sentido ela sempre foi “a entidade da inveja”, aquela na qual nem acreditava. Os amigos podiam apontá-la, mostrando-me a direção em que ela rastejava, mas eu não conseguia ver, talvez não tivesse a perspicácia suficiente para identificá-la.

Entretanto, com o passar do tempo e por conta da insistência, um dia chega em que a pessoa está mais madura  e sai do estado de negação – sim, ela já pode admitir que existem fantasmas. Só assim podemos vencê-lo ou entendê-lo, que seja. Melhor entendê-lo, é mais humano e quando entendemos o fantasma não mais nos assusta ou fere.

A vida dá oportunidades de aprendizado e sempre se utiliza de alguma das entidades das quais não gostamos para poder destacar o assunto dentro de seu universo. Ela não se dá ao luxo de deixar você misturar a sua lição com tantas outras e seus pensamentos cotidianos.

Vem à mente alguns mal-estares, palavras dúbias, elogios com senões, sugestões duvidosas, dúvidas sugestivas que tentam encaminhar o indivíduo para onde ele não iria. Tudo é lembrado, faz parte da consciência e tratamento.

Sim, ela pode ser inconsciente em sua origem  – aquele que a carrega -, mas seu alvo jamais poderá estar desatento. Isto porque ele pode reagir de forma instintiva (com o cérebro das entranhas), e sair de seu eixo, perder os limites.

A inveja é sombra e na sombra ela age. Ela pega seu alvo naquilo que ele tem de instintivo, de defensivo, porém mais frágil. Nesse momento, ele não se reconhece, se assusta, se depara com sua pior parte. Faz mal e se intoxica. Seus sistemas não reconhecem para poder combater esse mal de forma leve, há atrito. O sujeito é forçado a lidar com aquilo que para ele até então era sombra.

Momento de muita sorte e proteção. Ele é obrigado a acender a lanterna da alma e jogar luz sobre a situação – precisa enxergar claramente, ter consciência do que está acontecendo. Transformar sombra em luz em perfeita alquimia.

É uma oportunidade criadora, quando ele é obrigado a deparar-se com a escuridão, acender, amplificar sua luz e lembrar que sempre depois da escuridão é o momento de amanhecer – depois do caos vem a luz. E a entidade da inveja é transmutada em consciência.

Acorrem as perguntas. “Do que fulano tem inveja?”; “o que ele vê em mim para provocar tal sentimento?” E ao ser obrigado a responder tais perguntas, ele sai fortalecido, pois a dúvida terá sido transformada em autoestima pela consciência de quem é e do que é capaz.

E quanto àquele indivíduo que nutria tal sentimento? Ele também pode ser extremamente beneficiado se acender a tal lanterninha que todos temos. O seu primeiro pensamento poderá ser o seguinte: “só se inveja aquilo que acreditamos ser possível alcançar.”

Uma pergunta: “quem tem inveja do presidente da república? Só aqueles que têm intenção política e ambicione chegar lá, ou voltar para lá, que seja. Se você não tem intenção de ser um político, não terá inveja de quem está sentado na cadeira quente do presidente.

Quem tem inveja do ator que ganhou o Oscar? Apenas atores e atrizes que estivessem na disputa do prêmio ou que gostariam de haver entrado na disputa. Os outros atores, atrizes ou não, terão no máximo um sentimento de sonho ou fantasia com relação ao Oscar, não?

Caso a professora, a dentista, ou o bancário, tenham inveja de quem ganhou o Oscar e tenham raiva de quem o ganhou isso não é inveja – é esquizofrenia, ok?

Uma vez que se tenha consciência de que tem potencial e atributos para conquistar algo, é só sentir, planejar, expandir. Planejar, formatar, direcionar e fluir. Ver-se diante da possibilidade de transmutar a entidade da inveja em sonho e objetivo, ok?

Evoluir dá trabalho, mas vale a pena. Assumir nossa humanidade é o primeiro passo.

Óleos essenciais para o assunto:

manjericão exótico– queima os miasmas, dá clareza mental, expande sentimento, fortalece a autoestima. Dá força para a ação;

Manjericão – personalidade olfativa e curiosidades

immortelle – (sempre viva)  – é um absoluto –  trabalha direto nos instintos, ataca a sensação de raiva, alivia o atrito, dá fluxo às emoções.

http://valeriatrigueiro.com.br/perfumeterapia/personalidade-olfativa-sempre-viva-helicrysum-italicum

Valéria Trigueiro

Valéria Trigueiro é perfumeterapeuta com experiência na elaboração de perfumes personalizados segundo o equilíbrio dos 4 Elementos. Seu trabalho define-se como "Aromaterapia e Espiritualidade.

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