Feliz 2015 – Feliz Sempre

  Desejo a mim mesma, exatamente isso: Eu Mesma, não aquela que se perde na multidão de pensamentos e medos alheios. Ah… o Coletivo… esse grande monstro…!

Eu mesma já nasci com asas. Elas são retráteis, posso acioná-las quando bem entender. Confesso, tive muita preguiça de acionar minhas asas, por vezes. Isso, claro, teve um preço.

Não pago mais! Elas agora fazem cócegas nas minhas costas, se esticam, estão sempre prontas para me levar onde quero e preciso ir.

Não me permitirei  ouvir de quem quer que seja como eu sou. Claro, muitas vezes o que caberia como resposta, seria uma sonora gargalhada. Pois é…, não a soltei. Ela ficou presa muitas vezes como nó na garganta, virou tosse, virou água…

Prendi o riso, prendi o choro, prendi as asas… Nesse momento sagrado eu me libero de conceitos, preconceitos e opiniões. São armadilhas que aparecem com muitos nomes, formas e rótulos. Por vezes toma a forma de amigos, outras a forma de amantes, família, soam doces, elogiosas, rudes, grosseiras, palavras amigas que “avisam”, conselhos, ainda que doces e bem intencionados …  podem ser armadilhas!

A palavra protetora brota espontânea, não estaciona, não pega atalhos – sai do coração direto para a boca. Esta lhe dá a senha para puxar o sentimento, para posterior raciocínio.  Não quero palavras prontas, não quero gente pronta!

Eu sou uma obra em andamento, portanto não me cabem rótulos, Eu Sou Agora, Eu Sou amanhã. Minha única missão é agradar a Deus com minhas funções cumpridas, e a mim mesma, certamente.

Agora coloco meu plano em ação. Assumir o comando, tirar os calçados, trocar as vestes,  e pilotar a minha nave verde que irá curar a mim e a todos à minha volta.

A comandante da nave precisa estar curada do externo, portanto, deixo em 2014 tudo o que falta, dói, escorre, não entende, não encaixa…

A comandante da nave verde que pousou de volta, acionou o comando das minhas asas. Recebo-me de presente.

Alô 2015! Estou pronta para ser Feliz!