Há muitos anos convivendo com os óleos essenciais, para mim tornou-se rotina natural perceber suas vibrações.
Não apenas me beneficio das propriedades físicas deles, bem como de suas potencialidades mais sutis e eficazes.
De alguma forma, lido com eles como se fossem entidades – não estou falando de assombração, claro que não – entidade é a essência de algo.
Assim sendo, creio que faço maior justiça aos óleos essenciais quando assim me refiro a eles.
São entes, seres na essência, nos planos físico e imaterial – simples, basta lembrar que são óleos voláteis – e têm uma função em cada nível.
Fiz um post sobre o gengibre dia desses, mas num post não há espaço para maiores exemplificações.
Imagine agora: você pega um pedacinho de gengibre e coloca na boca. O que acontece?
Pois é, esquenta. Nesse momento, você tem a força, a coragem, o ímpeto de soprar aquilo que está na ponta da língua. Imediatamente, tudo ao mesmo tempo, a boca refresca. É o efeito do gengibre.
Não só a boca, mas você também esquenta. Assim, tem a coragem de fazer e falar aquilo que sente. Logo após o frescor do gengibre na boca, a alma curte, sente alívio.
No nível físico ele aquece, é um estimulante circulatório, fortalece os rins e tem ação expectorante, o que facilita a compreensão de sua ação no nível sutil.
Expectorar significa tirar de dentro do peito, ou seja, livrar-se de algo que ali não deveria estar. Pensou em emoção? Exato!
Ouvindo a mensagem da entidade
- Adquiri o hábito de ao abrir um frasco de óleo essencial, perguntar:
“Oi…! Seja bem vindo/a! O que você tem pra me dizer hoje?” Imagino-o como “o gênio do frasco“, como existe o da lâmpada.
De alguma forma, ainda que não me venha intuição alguma na hora, faço o que preciso fazer, mas é verdade que o óleo responde. Sei como irei usá-lo e qual força ele me emprestará.
Ao estudá-lo na prática, já há alguns anos, tivemos uma conversa, algo assim:
“Quando você sentir vontade de nada;
Quando não souber o que fazer, mas souber que algo precisa ser feito;
Quando as palavras precisarem tomar seu lugar, mas a força para arrancá- las da garganta lhe faltar;
Quando a vitalidade for apenas uma vontade ou lembrança, e você não souber onde encontrá-la;
Quando seus planos forem lindos sonhos, e lhe faltar substâncias ou ímpeto para concretizá-los;
E se as palavras não ditas lhe assustarem a ponto de realmente não dizê-las;
Se o fato de guardar tais palavras venha a ferir seu corpo e espírito;
Lembre-se que:
De Deus você não precisa ter vergonha, comece falando consigo mesmo, pois com Ele estará falando;
O fogo que trago em mim é para mostrar a força de ignição, o impulso que há nos Seres;
Que logo após o contato com essa força e ação, o frescor do hálito sopra as palavras necessárias e verdadeiras;
Aquelas do espírito que habita seu corpo – com a criatividade, a ação e verdade que todo Ser Humano deve a si mesmo.
Sopre…! Fale…! Mas se for difícil, eu te ajudo:
Comece gritando – é lícito e justo com você, caso precise. Termine cantando, pois será ação natural. Ah… Já sei. Tem vergonha de gritar? Você acha feio?
Então, façamos uma adaptação: grite cantando, aliás, cante alto. Desbloqueie-se.
Transforme-se! Essa é minha ação.
Por analogia (estudada, observada e vivenciada):
Tônico circulatório – faz fluir a vontade, a vitalidade;
Protetor digestivo – efeitos calmantes, porém potente antioxidante, o que não permite que você se envenene com as tais palavras não ditas;
Tônico dos rins – contra os medos, inclusive os mais viscerais;
Estimulante dos pulmões – o fluxo de ar que alimenta o corpo e o espírito, a força do coração, que aquece o corpo e a vontade do Ser.
O óleo essencial de gengibre é aquele amigo que tem vontade de realizar, e essa vontade tem força. É a ele quem devemos chamar quando a nossa vontade está fraca e indecisa. A personalidade Olfativa desse óleo é comparável ao temperamento do signo ariano
Sua ação no chakra laríngeo é desbloqueadora.
Exercício:
Você tem alguma lembrança de si mesmo entre os 4/5 anos de idade? Você pode não lembrar de muitas coisas dessa fase, mas eu posso refrescar sua memória com relação a determinados comportamentos.
Considere que entre os 4/5 anos a criança está descobrindo a fala de forma mais livre, digamos assim. Ela está experimentando.
Assim, começa a fase dos por quês? Perguntam tudo. E, como já podemos imaginar, quantos “porque sim”; “porque não”; “não sei” (em tom de impaciência)?
Claro, quantas vezes essa criança deve ter ouvido que “é chata”; “que pergunta muito”, etc?
Nessa fase, ela já fala “por conta própria” algumas palavras de “seu mundo”. Repete muita coisa que ouve, até como forma de aprender.
O que considero mais importante nessa fase, é o amigo imaginário, que é figura de extrema importância, pois faz parte do sagrado desse Ser, e tudo tem a ver com o desenvolvimento da autoconfiança, além da fé que virá a desenvolver ao longo da vida.
A reação dos adultos com relação ao seu amigo imaginário pode vir a detonar com aspectos do desenvolvimento cognitivo, da capacidade de se expressar em público e até de seu desempenho intelectual.
Assim, quando virmos um adulto que tenha medo de falar em público, pânico de falar o que pensa, ou que evite emitir suas opiniões para não desagradar o “chefe”; o “marido”; a “mulher”; o “cliente”, e até os próprios filhos, devemos respeitar e pensar.
Nesses casos podemos estar diante daquela criança que ouviu deboche quando falou de seu amigo imaginário (em quem ele deposita confiança e afeto); ou daquela que ouviu risos quando pronunciou uma palavra errada – (ah… achamos tão lindinho criança falando “errado”, mas não nos damos conta de que ela pode estar orgulhosa por estar ali mostrando suas habilidades verbais).
Respeito ao mundo da criança para que o adulto possa fluir na direção de seus talentos, é de vital importância e tudo passa por essa fase.
Recomendo para aquelas pessoas que reclamam que não conseguem falar um idioma estrangeiro, que recorram à entidade do gengibre.
Não! Não é apenas a Aromaterapia que irá dar conta do assunto. Investigar esse setênio será de grande valia. Falo por experiência.
Por isso, acredito que exercícios para o chakra laríngeo com o óleo essencial de gengibre quando estamos trabalhando questões relacionadas ao pai e à autoridade, são extremamente importantes e recomendáveis.
É importante considerar o óleo essencial em sua totalidade – quando me refiro a ele como entidade, espero estar sendo clara, um ser volátil que ao abrirmos um frasco, ele se liberta e se doa para nós. Aproveite a dádiva!
Além de estudar e experimentar tudo o que uso como terapias, posso dizer que tive excelente experiência com esse óleo essencial quando fiz o trabalho de Constelação Sistêmica relacionado ao meu pai.
Deixo a dica e forte recomendação do trabalho do Constelador Marcelo Barroca
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