Vamos voltar só um pouquinho aqui à nossa infância. Lembra daquele amigo que gritava seu nome embaixo de sua janela até que você aparecesse? E a partir daí era uma sucessão de “Vamos?” E para onde era o que menos importava. O importante era estar junto e “aprontar alguma”, em linguagem atual, “causar”. Ok. Essa é a ideia.
E o tempo passou, vocês continuaram amigos, até o ponto que cada um seguiu o seu caminho. Quando se reencontraram, o abraço foi uma celebração de fazer inveja a quem olhasse. É claro que ele propôs um jantar para relembrar “os velhos tempos” e assim foi feito.
Para sua surpresa, ao chegar a casa dele não era um jantar coisa nenhuma, era uma festa com direito à buffet da melhor qualidade, música dançante – alias, única referência aos “velhos tempos” pois a playlist era de música daquela época de adolescência, quando a amizade era imensa, a cumplicidade incondicional e o juízo curto.
Pois é, o tempo passou e ele, apesar dos problemas difíceis que enfrentou, que você só veio a saber um mês depois, pois na festa você não teve outro jeito se não “se jogar” na vibe de alegria, continuou confiante na vida e te ensinou que se você souber cultivar a semente da fé, ela jamais faltará.
Ele hoje é um homem bem sucedido em todos os sentidos, autoconfiante, se doa amorosamente a todos os que sente estarem dispostos a ter uma boa oportunidade de ter um amigo de verdade. Gosta de ajudar, se disponibilizar e nunca deixa a peteca cair.
Quando você perguntou para ele qual era sua profissão, afinal de contas, depois de tantos encontros ricos em assuntos profundos, espirituais, entre piadas e boas memórias, você resolveu perguntar sobre coisas mais materiais. Ele simplesmente respondeu que sua profissão era pescador.
Ao ver sua surpresa ele revelou que sim, havia se formado e trabalhado alguns anos como psicólogo, mas quando viu que muitos ali estavam não por vontade própria e sim da família, outros mentiam descaradamente, e ainda aqueles que se anestesiavam em padrões, se fechando a qualquer hipótese de mudança. Ele mesmo precisou de tratamento contra depressão. Mas logo se curou e deu a volta por cima, simplificou a vida.
Foi assim que resolveu vender o consultório, comprar um barco de pesca no qual fez adaptações, que mais parece uma lancha, sair para pescar com os amigos e abrir uma casa de meditação muita conhecida na cidade do interior onde mora. Tem um nome comercial, claro, mas é conhecida como a Casa da Alegria, do Pescador de sorriso largo. Ninguém ali o conhece como psicólogo. Afinal, para que?
Ao ser perguntado onde aprendeu a meditar, sua resposta certeira é sempre a mesma: “o mar me ensinou.”
Pois é, este é o perfil do May Chang. Alguém que apesar do sofrimento não se entrega, luta pelo bem estar seu e de quem estiver por perto, ama seus pares, tem fé na vida e um humor contagiante. Alguém que respeita o próximo e o apoia. Sua principal característica é a fé como experiência e à gratidão por simplesmente ser o que é, e uma das coisas que ele realmente é, e tem em abundância, chama-se alegria e animo porque ou apesar de.
Esse óleo essencial é exatamente como esse amigo – vibrante, animador, festeiro, afetuoso, quando usado equilibradamente. Em caso de necessidade, pode ser usado como relaxante e até contra insônia, pois ele apenas relaxa, permitindo uma noite bem dormida. Seus efeitos para ânimo ou relaxamento, dependerá das quantidades utilizadas.
Para maiores informações, consulte um aromaterapeuta. Não se consulte com o balconista das lojas de produtos naturais, apesar da boa vontade, possivelmente ele não terá o conhecimento necessário para indicar aquilo que você realmente precisa.
Para o carnaval: 15 gotas de óleo essencial de May Chang diluídas em 20 gotas de álcool de cereais ou mesmo uma bebida destilada como conhaque – só para diluição – adicione3 gotas de óleo essencial de limão e 2 de hortelã pimenta. Complete com água em um frasco com spray de 60 ml e use como refrescante no calor do carnaval. Detalhe importante: pode funcionar contra enjoos e como repelente contra mosquitos.
Será o “animo engarrafado”. Jogue no corpo. Não é para ingerir!
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