Tenho fascínio por mistérios, segredos e tudo o que está, de certa forma, escondido, me desperta curiosidade. Acredito que seja assim para pelo menos a maioria das pessoas.
É assim com o médico que quer descobrir a cura; com o astrólogo que tem atração pelos planetas; arqueólogos que querem descobrir os mistérios da Terra e suas profundezas.
No meu caso, foi mais simples – desde cedo a vida me despertou curiosidade sobre seu funcionamento. Com cinco anos de idade fiquei doente. Era muito médico, muito exame, e um exagero de medo de morrer. Pronto, começou aí a curiosidade sobre a vida. Como se morria? Afinal, não queria ser pega de surpresa.
Tive sorte de ser de uma família espiritualizada e democrática – meu avô medium de cura dos bons, minha avó fazia questão do “culto no lar” com “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e outros livros do gênero, minha mãe queria estudar tudo o que aparecesse pela frente e se encantou tanto que mergulhou com toda a fé nos ensinamentos do Mestre Paramahansa de Yogananda da Self Realization Fellowship. Seguiu procurando conhecimento de todas as fontes. E nós, netos e filhos, cada um poderia sentir e seguir da forma que tivesse mais afinidade. E assim foi.
Bem, não preciso dizer que fui bem assistida nesse quesito e desde cedo desenvolvi uma intuição da existência do Infinito. Tenho poucas memórias, mas uma, trago até hoje:
Saía de casa com minha mãe para o hospital para operar a garganta, pois era esta que me atormentava a vida infantil. Parei no topo da escada do prédio e perguntei, morrendo de medo do que pudesse ouvir: “Mãe, como se morre?” Tenho clareza ainda do hiato entre a pergunta e a resposta, então eu mesma tratei de responder: “Eu sei, já morri muitas vezes e sei que é como um grande susto que parece que a gente vai apagar igual lâmpada mas não apaga. Apaga e acende logo. O corpo leva um tranco, e quando olhamos, estamos vivos de forma diferente, e posso voar como nos meus sonhos.” Sonhava muito, e ainda sonho estar voando.
É claro que as palavras devem ter sido outras, mas a conversa e o sentimento foram esses.
Assim, minha curiosidade é por esse tipo de mistério. Como se vive e como se continua vivo. E ao passar dos anos, continuo com o que chamei de intuição da existência do Infinito para uma certeza de sua existência.
Ih… soa arrogante ter certeza do Infinito? Desculpe-me, mas isso não me vem do ego, vem do sentimento. Certeza do coração pode, tá?
Lá pela adolescência caiu-me nas mãos uma revista que vinha um tarot para recortar e jogar. Mas, claro, recortei tudo, segui as instruções e lá fui eu procurando voluntários. Rapidamente estava “desvendando mistérios” e descobrindo que a coisa é séria e tem limites – o outro. Tinha medo do tarot, mas o fascínio vencia, e eu continuava…
Parei quando joguei para um amigo e falei da vida da mãe dele que andava meio estranha… Ih… com mãe não se mexe. A cara dele me fez parar o jogo ali na hora, e parar mesmo, por longo tempo.
Em suma, ao confirmar tudo o que eu havia falado, meu amigo me deu a dimensão de que eu estava falando coisas sem pensar, sem técnica, sem cuidado, sem nada. Achava que se estava ali era para ser dito. Ainda acho, mas “a forma é o segredo”, por isso são símbolos! Aliás, uma coisa eu já tinha sim, respeito.
Mais um tempo passou e fui fazer o meu primeiro curso de tarot. Fiz dezenas, adorei todos, mas não adianta, quem fala mesmo ainda é aquela voz que vem do Infinito auxiliada pelo conhecimento adquirido.
Entretanto, meu maior auxiliar é o consulente, no final das contas quem dá as cartas é ele, sua energia. Conto com a preciosa ajuda de meus mentores, com a permissão dos mentores do consulente e das cartas que falam a linguagem de quem está à minha frente.
Tarot Alquimico é a abordagem que utilizo com qualquer baralho que eu trabalhe, pois realmente a energia é Alquímica – transformar a sombra em luz. Aperfeiçoei o que já vinha fazendo intuitivamente através de um curso sobre o assunto com um tarot alquímico específico. Isto veio a acrescentar bastante ao meu trabalho, sem dúvida.
Porém cada pessoa tem um oráculo com o qual conversa melhor. No meu caso, só sei qual usarei quando a pessoa está diante de mim, é como se a energia dela escolhesse. Complicado? Só parece, mas é natural. Além disso, não há regras específicas de jogo, é um conversar com as cartas – eu, o consulente e as cartas.
Com o olhar nos 4 Elementos, nos 7 chakras principais, além das 12 Casas Astrológicas, é facilitado o desvendar dos mistérios que atrapalham o fluxo da vida da pessoa, a exemplo da água com sua clareza e sua dança; com a força de ignição e proteção do Elemento Fogo, trazendo o mesmo princípio solar da fotossíntese na plantas para o homem, fortalecendo seu espírito; com a leveza e a liberdade do Elemento Ar, permitindo que este se desprenda de preconceitos, sua mente se liberte para aceitar suas intuições e voar em direção aos seus sonhos.
E por fim, a certeza de ter seus pés enraizados no chão, com o corpo, a mente e o espírito alimentados pela Terra, com segurança do caminho desvendado e seguir adiante.
Desvendado não por mim, não pelas cartas, mas pela conjunção da vontade do indivíduo, da ajuda dos mentores, e principalmente pela decisão de caminhar aceitando mudar aquilo que lhe foi permitido saber de antemão para ser transmutado pelo livre-arbítrio, com a ajuda de sua fé, do compromisso consigo mesmo e com a dádiva da Vida.
Ah… quando eu preciso desvendar minhas próprias questões não leio para mim, seria muito tendencioso. Consulto aquele que considero o melhor – Marcelo Barroca. As pessoas me perguntam se não interferiria o fato de trabalharmos juntos e sermos amigos. Só pergunta isso quem não o conhece, pois a capacidade de colocar o ego à parte, não enfeitar palavras e ir direto ao ponto, são sua marca registrada. Ele traduz bem aquilo que acredito: “A forma é o segredo.”
Isto com o respeito e a segurança de que no final das contas, seja o que for, tudo estará no lugar onde precisa estar. A sua fé e confiança na Vida nos acompanha ao sairmos de seu consultório, aliás, o nosso.
Estão todos convidados a conhecer nosso trabalho. Agendamentos via site ou em nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/alquimistaporumdia/.
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