“Quem te ensinou a nadar? Ou foi o tombo do navio, ou foi o balanço do mar”.
As águas que se mostravam no período continuam ditando tendências. Sem pormenores, continuam rolando e trazendo à tona tudo aquilo que um dia afogamos em nós mesmos.
Sim! Me refiro ao turbilhão de emoções, sentimentos e incertezas que insistimos em afundar dentro de nós para que possamos esquecer, de uma hora para outra ressurge como um corpo boiando em meio a maré.
Um rio que nunca passa a mesma água, que se transforma com o tempo, mas que sempre se parecerá como um rio. Só que estamos nos focando nas águas e dessa vez, poderíamos nos preocupar com a força dela. A força desse encontro da água salgada quando desemboca em um mar aberto, formando a maior das maiores pororocas.
Nesse momento ou a correnteza leva, ou ficaremos exaustos de tanto lutar contra ela. O significado disso tudo? Muitas das vezes temos a opção de não deixar que a correnteza nos leve, mas se um dia fomos mais fundo que deveríamos, o aprendizado é perceber que por mais fundo que tenhamos ido, um dia submergiremos.
Se a maré parece ser de azar, talvez nossa escolha lá atrás tenha sido de azar, mas somos capazes de a transformar na correnteza mais veloz e chegarmos ao porto seguro mais rapidamente.
O momento de luta agora é somente com nosso emocional, porque a vida está pedindo para que desfrutemos de seus prazeres. Temos somente que perceber o brilho interior e veremos que o paraíso é mais perto do que imaginávamos. Hora de agirmos com mais inocência e despojamento. A correnteza de azar e crítica, deve ser substituída por uma praia mansa de uma vivência mais esperançosa e feliz.
Os sofrimentos se devem ao crescimento. A lua não mais esconde o que não queríamos ver. Então despeje o mar de emoções que existe dentro de você, a fim de não virar uma represa de mágoas e frustrações. Se houver privação, que seja com o conhecimento que é temporário, por algo maior que está por vir.
Alguém sempre nos deixará em busca de novos mares, alguém sempre partirá em busca de novos horizontes, alguém sempre se juntará ao mar espiritual que habita o universo. Mas ninguém, além de nós mesmos, pode nos tirar do mar do sofrimento.
Água que lave, água que leve. Água que balança, água que nos lança.
Lá vem, lá vem, marinheiro só.
Óleos Essenciais: Lavanda, Rosa Branca e Pinho – hora de lavar as emoções.
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