Vamos mais uma vez falar de arquétipos? O guerreiro, o que vence demandas, o que aprendeu a forjar os ferros e dominar a agricultura, aquele que se tornou o grande protetor, o santo dos soldados, o que veio da guerra. Seja quem ele ou você quiser.
O São Jorge querido, o Ogum vencedor, Ares o vingador, Hefesto que domina os vulcões, ou até mesmo o Jorge, Jorginho ou Jorjão que se manifestam de diversas formas por aí.
Esse guerreiro valente, sedutor e que nos ensinou a forjar. Mas será que aprendemos realmente o significado de forjar? Ou será que substituímos o domínio das ferramentas em ferramentas de domínio? Ou quem sabe, aprendemos a forjar, a mentir, a inventar?
O que estamos vendo é a quebra de padrões de confiança. Os inúmeros “jeitinhos famosos” que aparecem e desviam a conduta do homem. A história se repetindo em lutas inglórias por glórias.
Mas será que tanta guerra, ou tanta busca por verdade ou até mesmo por conquista, pode ser exigida sem a sabedoria do arquétipo mãe? Quem inventou a forja, ou mesmo Darwin, teria descoberto tanto se realmente não houvesse a evolução? A continuação é necessária. Um gera o outro para que haja a evolução, o movimento e a continuidade.
Quem combate a guerra é o amor. Não adianta sair destilando mais ódio e mais vingança. O amor combate, contagia e transforma.
Mesmo o guerreiro mais valente, venceu por amor a alguém ou algo. Mesmo o combatente mais perverso enfrentou o amor como desafio.
Então que brote cada vez mais dentro de nós o guerreiro que pode amar. O combatente que sabe transformar a energia de cura do amor.
E essa energia contagiará cada vez mais o planeta, que ainda ouviremos por esses dias mais notícias de sangue que deveriam se transformar em penas coloridas. A verdade não se cansará em aparecer e predominar, cada vez menos o encoberto vai resistir. As condutas equivocadas devem desaparecer.
Vamos escutar uns aos outros. Todas verdades podem ser verdades. Não somente a nossa que é a certa. Não transforme suas necessidades nas mais pesadas ou urgentes do que as dos outros.
Estamos todos preocupados com nossos entes, com nossos amigos, com a humanidade. Mas reconheçamos o que devemos aprender e nos preocupar, o poder da forja e não de forjar as distrações e nossas atitudes.
O sucesso pode ser o melhor resultado que temos a colher e nisso só devemos continuar nos aperfeiçoando, dando continuidade, nos reproduzindo e buscando a evolução chamada amor.
E você? Já forjou um utensílio como ferramenta de auxílio ou já forjou uma necessidade para receber auxílio?
Uma excelente semana de ferro, fogo e amor!
Marcelo Barroca
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