Não acreditam na afirmação acima? Então, vou provar para vocês que sim, somos todos alquimistas. Para começar, vamos ao que literalmente isto significa: os alquimistas da Idade Média tinham como moto transformar metais em ouro, descobrir a cura de doenças através de suas poções, e ainda, buscar a fórmula do elixir da eterna juventude.
Isto naquela época era considerado charlatanismo, já que não conseguiram seu intento de transformar chumbo em ouro, pelo menos não da forma material que se acreditava ser a busca deles.
Por outro lado, a contribuição destes obstinados veio redundar no que hoje conhecemos como Química e alguns elementos químicos que conseguiram descobrir e purificar, além de desenvolverem métodos de separação e purificação de misturas, através da destilação e extração. Isto sem falar em alguns equipamentos usados hoje em laboratório que foram inventados por eles.
Bem, mas não se trata aqui de contar a História dos Alquimistas, e sim percebermos que passamos nossa vida fazendo separação e purificação. Nosso organismo o que faz?
Basta pensar no funcionamento de nossos sistemas. O que fazem o pâncreas, o coração, o fígado, os pulmões? Todos os nossos sistemas: digestivo, endócrino, respiratório, excretor, circulatório, reprodutor fazem essa alquimia naturalmente. Separam aquilo que precisamos e elimina o excedente.
Com relação aos nossos afetos e emoções? Estamos sempre tentando fazer o processo de separação do joio do trigo – ou ao menos, deveríamos. Se você está aqui lendo isso, significa que está em busca de autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e, portanto, transformação.
Não procuramos transformar metal em ouro, mas emoções negativas em aprendizado, como creio, os Alquimistas faziam. Para isso, às vezes tendo até que separar elementos nefastos para continuarmos no Caminho Dourado, de nosso ouro interno, até que um dia – espero esteja longe, já que ainda nos encontramos apegados à matéria -, fazermos a separação do corpo físico e assumirmos nossa real identidade – a do Espírito.
Agora, puxando mais o assunto para a matéria, que é onde nos encontramos, o ato de cozinhar não é uma alquimia? Pois é! Fazer perfumes também. Mergulharmos em nosso íntimo, separarmos quais os assuntos que queremos ou precisamos enfrentar primeiro e identificarmos os elementos que melhor se ajustam às nossas necessidades.
A partir disso, escolheremos os óleos essenciais que formarão nosso perfume pessoal – este irá se misturar à química de nossa pele e à nossa corrente sanguínea e ali trabalhará juntamente com as metas traçadas para esse processo e fazermos a nossa parte.
Como os alquimistas, não faremos milagres, mas a exemplo deles, deixaremos nossa marca pessoal com nossas atitudes mais positivas, cumprindo bem nossas funções aqui na Terra e deixando um legado de aprendizado para as futuras gerações. Isto tudo, sem falar na marca olfativa que virá como acréscimo por onde quer que passemos.
2 de outubro de 2011, 11:05
GOSTEI E ME IDENTIFIQUEI COM SEU INFORMATIVO SOBRE ALQUIMIA, SEMPRE ACREDITEI QUE SOMOS ALQUIMISTAS DA NOSSA PRÓPRIA EMOÇÃO A FIM DE PURIFICA-LA.
2 de outubro de 2011, 11:11
INTERESSANTE QUE A NOSSA VERDADEIRA QUÍMICA ESTÁ E DESCOBRIR O MELHOR DA NOSSA ESSÊNCIA E O QUE A POTENCIALIZA.
16 de janeiro de 2012, 11:30
gostei da matéria!!! sempre acreditei no efeito que os perfumes e comida causam sobre nosso bem estar e intensificam o q realmente somos!!!