Você usa óleos essenciais para autoproteção? E funciona?

Qual óleo essencial é bom contra “pensamento negativo?” É uma das perguntas que mais ouço ultimamente.”

“O que podemos fazer para  autoproteção? Óleos essenciais funcionam mesmo?”

Ah… Já sei que você pode ter pensado que isso é uma bobagem. Pois é, acertou! Mais ou menos… É uma pergunta retórica? Sim. É. Mas não é tãaao boba assim.

Vem cá, senta aí! Pegou sua taça de vinho ou xícara de chá? Vai lá. Eu te espero. Ótimo. Então vamos lá!

Perguntinha séria: quem aí sofre com ataques de pensamentos intrusos? É…, o famoso “pensamento negativo“. Quando o tratamos como tal, minimizamos seu poder de desandar nosso dia, mês, semana ou até a vida da gente.

Ele não é um qualquer. Não chegou ali à toa. O safado tem uma função a cumprir e você não deve  ajudá-lo. Vamos começar dando nome aos bois. Pensamento intruso, ou pensamento invasivo.

 

Os fantasmas entram em cena

A pessoa está ali, na dela, tentando prestar atenção na conversa, e alguém fala uma palavra qualquer, que ela mesma não se dá conta, mas gira uma “chave maligna”, que libera um monte de fantasmas.

Ah… tá, a gente chama de sombra, tem nome técnico sim, mas o combinado é dar nome aos bois, não é isso? Então fica “fantasma” mesmo, que é mais fácil de visualizar.

Você sente uma pontada na cabeça e declara: “estou com dor de cabeça, não vou à praia com vocês”.

Uns dizem que é besteira – “você gosta de um drama”, dizem-, outros afirmam que na praia a dor vai embora, alguém lhe oferece um remédio, e você não se dá conta, mas a “dor de cabeça” virou a estrela do momento – e você, claro ,também… Uhm…

Você quer se livrar de “tanta gentileza” e afirma: “Não. Não vou! Está doendo messssmo!” (Nesse momento sente uma pontada mais forte).

Todos saem e você fica ali com seus pensamentos. Mentira! Não são mais pensamentos – agora são os fantasmas mesmo.

“E se piorar? Será que minha pressão aumentou? Ou será que caiu? Ih… Meu estômago agora está “meio doendo” (nunca entendi isso, mas eu mesma falo assim de vez em quando).

 

Autoproteção urgente! Você pode!

Autoproteção

Você pensa que deve tomar o remédio, mas o outro fantasma sugere que você deve ir à praia, pois lá a “sua” dor de cabeça passa (esse fantasma tem a voz do amigo good vibe que sugeriu praia).

Por algum tempo ele vence, você se levanta, pensa em chamar um Uber, mas imediatamente lembra que alguém contou que a tia da vizinha foi sequestrada por um motorista desse aplicativo.

Você entra em luta com o fantasma do gaslighting (aquele que diz que é drama), com o do remédio, o da praia, o do Uber e chega um quarto – o fantasma do “e se…”, que já chega implantando o pensamento: “e se eu passar mal no caminho? Será algo mais grave?”

Você lembra que “por sorte” conseguiu pagar o plano de saúde esse mês, mas no próximo, Deus dará! Ai … será? Pensa nas contas do mês, mas o fantasma hipocondríaco faz você se imaginar num hospital. Está cheio. Lembra que a pandemia não acabou. Será? Imagina se tiver que fazer uma cirurgia, quem irá lhe acompanhar? Meu Deus! Estão todos ocupados com suas vidas.

Não tenho ninguém...” Ouve a voz da sua avó dentro da sua cabeça dizendo: “quando mais se precisa dos amigos, é que sabemos quem são”. Morre de medo de precisar saber quem são os seus.

Entra em cena o “fantasma vítima de ingratidão”. Ele sugere que seus amigos não gostam tanto de você assim. Implanta um defeito bem cabeludo para cada um deles na sua mente.

Você está pirando e consegue pensar que deve fazer uma oração. Sai no automático. Você vê que nem se lembra se foi Pai Nosso ou Ave Maria. Repete… Repete…

 

Vai dar certo!

Agora, você se dá conta. A dor de cabeça sumiu, você está ali sem ninguém. Melhor sair logo antes que ela volte!

Um sol lindo na praia, amigos esperando. Será que estão preocupados com você? Nada…! “Nem lembram”, você pensa.

Toca o telefone. São eles para saber como está. Sugerem que você vá. Chega o fantasma da dúvida – você quer ouvir mais, muito mais… – enfim, decide.

Vai, reza para os quatro elementos com o corpo dentro da água, os pés na areia, o sol na cabeça, a brisa com aroma inconfundível.

As ondas do mar levaram para as profundezas do Mar Sagrado a dor de cabeça, o medo, a dúvida, a desconfiança do trabalhador taxista junto com preconceito,  a falsa mágoa com relação aos amigos…

Os fantasmas foram embora. Você venceu.

Orar e vigiar, pois se der mole, eles voltam!

E eu, já volto para explicar porque é pensamento intruso e como lidar com eles.

Hoje começa uma série com explicações e dicas, incluindo os óleos essenciais.

Mas não se iluda…! Precisa prestar atenção, pois eles sabem o caminho de volta!

Tem jeito e vamos para o próximo texto para saber por quê isso acontece.

E os óleos essenciais? Não entram aí pra ajudar?

Ah… Amigos… Só mais um pouquinho e vocês saberão porque não! Viu? Respondi, mas por enquanto…

Separe um frasquinho de óleo essencial de cipreste. Só isso. Me aguarde! (Claro pode seguir o link para o artigo).

Foto autoabraço: Pixabay

Valéria Trigueiro

Valéria Trigueiro é perfumeterapeuta com experiência na elaboração de perfumes personalizados segundo o equilíbrio dos 4 Elementos. Seu trabalho define-se como "Aromaterapia e Espiritualidade.

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