Continuando nossa conversa sobre “pensamento negativo”, tenho boas notícias. A primeira pergunta que pode lhe ter ocorrido é: “por que substituir para “pensamento intruso”? Será que isso mudaria alguma coisa? Creio que sim. E explico a razão.
Os pensamentos negativos levam a fama de muita coisa que a eles não pertencem. Por isso é importante chamá-los pelo nome: pensamentos intrusos. Na conta deles estão:
- crenças familiares herdadas;
- medos aprendidos na escola, na rua, na tv;
- reprodução de comportamentos e medos que não são seus – “você captou no inconsciente”;
- crenças religiosas herdadas de família;
- neuras dos amigos e parceiros…
- governos e suas ideias impostas;
- lembranças suas reais ou de terceiros que lhe foram contadas…;
- seus medos de não agradar;
- suas inseguranças;
- falta de autoestima;
- traumas intrauterinos; e
- seus próprios traumas – experiências ruins que se repetem na sua memória – e é aí que vamos trabalhar.
Ih… vou parar por aqui, porque a lista é grande. Por isso são intrusos – não são seus! Eles te pegam de repente sem que você ao menos se dê conta.
Um pensamento sorrateiro que entra na sua mente e pode ser tão paralisante, que gera sintomas físicos – suores frios; tontura; dores de cabeça; náuseas; dores de barriga; pernas trêmulas… Ataque de pânico ou algo parecido. São verdadeiros ladrões de energia.
Não. Não vou falar sobre psicologia – não é minha área – falo sob o ponto de vista de quem já teve e decidiu pesquisar o assunto, a ponto de tornar-se terapeuta. Só de medo de ter de novo. (Deu certo – já lá se vão mais de 20 anos!)
Hoje coleciono relatos de casos de sucesso, e sucesso significa prazer pelo trabalho, Vida e Fé.
Precisei correr para aprender porque a sensação de estar morrendo é terrível. É essa sensação que se tem quando o pânico ataca. Atacar é um verbo adequado.
Lembre: respire percebendo a inspiração como alimento de vida e a expiração como limpeza.
Essas coisas têm controle? Não vou mentir. Tem truques, dicas, e algum controle sim, mas dá trabalho. Comprometa-se em estar alerta. Respeitar-se é o primeiro passo.
Para início de conversa: O que é um trauma?
Trauma – tem origem no grego, indicando ferida, que leva à palavra traumatus (furar) – “ferida por violação, com fissura” (furo) – no caso falamos daquela emocional. Um impacto com ferida aberta, um buraco!
Um trauma existe para ser superado! Esquecido, nunca, pois há um buraco. É assim que funciona. Sou criativa, mas não invento.
No corpo físico há o trauma, a fissura, o remédio, gesso, antiinflamatórios etc. Faz-se de tudo para que não entre nenhuma bactéria através daquela fissura. Uma boa assepsia, cuidados e pronto. Tudo resolvido.
E quando isso se dá no nível energético e emocional? A dor, o trauma (que dificulta até a circulação sanguínea no local) e a fissura. Através desse buraquinho, por ínfimo que pareça, é que está o maior perigo. Por ali entram os miasmas!
Bactérias, vírus e … pensamentos negativos, ou melhor, pensamentos intrusos!
Nesse caso quais são as providências a serem tomadas?
Vamos a algumas informações básicas, que nos ajudarão a entender melhor:
Uma vez que um neurônio tenha registrado uma informação, ela ficará lá, não tem como apagar, mas… tcharan…!
Há como criar uma imagem mais forte, mais colorida, vívida e positiva sobre aquele tema.
O que resulta disso? Descargas hormonais poderosas que de alguma forma, a partir daquele momento, substituirão as anteriores.
A ideia é que precisam ser mais fortes para superarem as que causam o problema.
Alquimizar o trauma para transformar em “fato”
Não há como apagar essa lembrança, mas há como criar uma nova memória. Nosso cérebro não sabe distinguir o que é real do que não é.
E é por isso que deixo o alerta: Cuidado com os filmes e os noticiários que você assiste! Seu cérebro não sabe que aquilo é ficção!
Somos feitos de energia psíquica. Energia não tem limites, é movimento constante, não tem gênero. Tem fluidez e sentido – tem caráter biológico, moral, espiritual e psicológico, claro.
Exercício – Parte 1
Antes de começar, faça uma oração. Exatamente isso que você leu – Estamos falando de você, estamos falando do Sagrado!
- Faça com um copo de água gelada sobre a mesa, com as janelas abertas.
- Separe de 10 a 15 minutos do seu dia – de preferência, sempre no mesmo horário. Nosso cérebro adora um ritual.
Não fuja desses pensamentos – eles são raiz – muitos outros “pensamentos negativos” advêm deles, por isso chamamos intrusos, pois não identificamos – chegam de repente, arrombando a porta. Antes que eles venham lhe pegar de surpresa, pegue-os, e dê o comando você!
Por minimizarmos o poder de destruição do “pensamento negativo” já passamos por muito sofrimento desnecessário.
Minimizamos porque dói em todos nós – todos conhecemos o que é “pensamento negativo”, só não nos damos conta de seu poder de destruição. Apenas depois da “porta arrombada” é que avaliamos o estrago, lamentavelmente.
- Pegue um lápis com grafite bem escuro. Escreva a situação e todos os pensamentos que advêm dela. O “pensamento negativo” é o que puxa todo o resto. Vem um pensamento de que algo que você quer muito vai dar errado (esse é o pensamento base), mas poderíamos chamá-lo de medo, baixa autoestima (medo de novo); e a partir dele vem “a criatividade tóxica.
- Sua imaginação lhe leva para lugares inimagináveis, como por exemplo para a Terra do “E SE”…, a imaginação consegue criar situações de armadilhas que você não consegue sair – (se esquece que você criou na sua mente).
É importante deixar fluir esses pensamentos e escrevê-los no papel. Ao lê-lo, no final, você vai assustar com tanta coisa ruim que tem ali escrito!
Poderá ver coisas que nem lembrava que tinha medo. Não procure ser coerente, tampouco escrever direitinho. O que você está fazendo é um expurgo. Pensamentos intrusos? Não mais!
Razões para fazer isso:
1. não conflitar, não entrar em atrito com os próprios pensamentos – um é extremamente tóxico (estava dentro de você, imagina isso!) e o outro – o tal do “pensamento positivo” que costumamos “invocar”, sairiam na porrada naturalmente, mas ocorre que esse “positivo” não tem o costume de brigar, digamos assim. É perito em empurrar a vida com a barriga. Tenho horror desse cara, confesso!
Ele é “de boas”, super zen! Como ele não briga, deixa espaço para o outro fazer o que quer. Acho-o um sujeito acomodado…! Não acredito que ele seja tão positivo assim…! .Ele é conivente com o outro. Atenção!
2. Passar na frente, adiantar-se aos fatos, jogar fora a energia desses pensamentos, que adoecem, paralisam e nos fazem procrastinar o sucesso, o trabalho, e muitas das ações que nos fariam mais felizes. Você gasta essa energia, tirando-lhe a força, e de alguma forma, mostra a si mesma (o) que aceita o desafio. Esta é uma boa razão, não?
Continuando o Ritual do Bem – Parte 2
Terminou de escrever, leu? Ok. Agora queime o papel – isso é um ritual do Bem. Existe um processo Alquímico neste ato. Quando você escreve com o grafite está procedendo a um ato de transmutação – na verdade, está lidando com um elemento natural. Trata-se de um mineral encontrado na Natureza. Sua base é o carbono puro, que quando submetido a altas temperaturas, obtém-se o diamante artificial. O grafite é condutor de eletricidade e de calor.
Use uma panelinha de ferro (o famoso caldeirão) e queime o papel. Neste ato você estará transformando simbolicamente o pensamento intruso em cinzas, removendo as impurezas que lhe assombram.
Fale algumas palavras, pedindo para que aquele conteúdo do papel se desvaneça para sempre. Neste momento você estará procedendo à duas etapas da Alquimia:
Calcinação, através do ato de queimar – Elemento Fogo; e
Sublimação, que torna o material, no caso a emoção que sustenta tais pensamentos, mais leves, fazendo com que percam força e poder. O pensamento se eleva, sai das sombras e perde o caráter negativo. Elemento Ar, vira fumaça.
Acho interessante colocar a etimologia do verbo desvanecer aqui – vem do Latim Evanescere = desaparecer, desmaiar, enfraquecer. É formado pelo prefixo “ex” = movimento para fora. Bem, só uma sugestão, pois você usará as palavras que lhe ocorrerem no momento.
Gosto particularmente dessa palavra, pois o sentido de “perder força”, “enfraquecer”, não significa dizer que o assunto está encerrado – Não. Não está. Perde força, mas eleva-se, suaviza, sobe pelo Ar. Para entender melhor, vamos imaginar que temos à nossa frente um incenso aceso.
Queremos meditar, olhamos a fumaça subindo em espiral, elevamos nossos olhos enquanto a fumaça se distancia (desvanece).
Há um distanciamento entre você e a fumaça – sente o aroma do incenso, medita, relaxa. A Sublimação eleva e ajuda o indivíduo a ver com distanciamento, de forma mais leve – o pensamento torna-se mais saudável, mais claro. Não é negativo, não é positivo. Intruso? Não mais! Você toma consciência. Está resolvido? Não!
Espere mais um pouquinho… Aí vem a melhor parte.
Reparou que ainda não falei dos óleos essenciais, apesar do título? Aqui cito alguns, porém deixo um pedido de cautela:
Um único óleo essencial é indicado para várias situações, entretanto ao escolher é importante considerar a situação do momento, as condições físicas e emocionais, uso de medicação de cada indivíduo. Quando peço que Consulte um Aromaterapeuta não estou exagerando, tampouco cumprindo protocolos profissionais. É sério!
Este ritual pode ser feito sem o uso de óleos essenciais, porém fica melhor, mais potente e prazeroso com a utilização deles. Porém só use se tiver segurança em fazê-lo. Consulte um profissional.
Anote aí dicas de óleos essenciais para a etapa da Calcinação: pimenta negra, cardamomo, manjericão
Óleos Essenciais para a etapa da Sublimação: erva doce, , olibano, benjoim
3a. Etapa do Exercício – Tomada de Decisão – Solução
Anotamos no papel os pensamentos intrusos;
queimamos o papel;
Mantramos para que os pensamentos intrusos se desfizessem – tomamos consciência.
E chegou o momento em que conscientes do que vinha ocorrendo conosco, podemos decidir que rumo tomar em nossa Vida.
Já sabemos que podemos estar atentos para que nunca mais os intrusos arrombem nossa porta, invadam nossa vida e nos adoeçam.
Aquilo que causava dor não foi esquecido, aquela memória está em você – pode estar em alguma parte de seu corpo como sintoma ou doença! Por esta razão, é muito importante que se tome providências para superá-los. Em algum momento, breve, volto para explicar como funciona a memória – ela é vibração, tem cor, tamanho, movimento. Ela é nossa aura.
Caderno de Memórias – 3a. Parte
Neste momento, uma vez consciente daquela dor, tendo feito que ela subisse ao céus como fumaça, desvanecesse, se transformasse, você pode decidir que rumo tomar, como será sua retomada de ritmo como alguém livre?
Digamos que a tal memória que subiu como fumaça, desceu à Terra como chuva. Com a água da chuva você fará seu elixir, sua essência.
Antes de descobrí-la, aquelas memórias que subiram, precisam ser superadas, pois caso contrário, a dor na coluna vai aumentar, a gastrite vai arder e outros problemas físicos poderão surgir. Por quê? Há que superar-se o trauma. Há que superar-se a si mesmo. Isso se dá pela substituição de memória. E esse processo envolve todos os seus sistemas.
Sistema Nervoso Central – cérebro, envolvendo o Sistema Límbico – emoção; Sistema Olfativo (uso dos óleos essenciais quando for o caso para provocar memórias – trabalho que apresentaremos em oficina); bem… todos, mas com participação especial do Sistema Endócrino com suas descargas hormonais de acordo com cada emoção ou evento.
A Técnica
Momento de reescrever a situação, porém como assunto, nunca como fato. Digamos: Seu trauma foi com relação às finanças – sua empresa faliu e você ficou até sem casa para morar. Entretanto, este é outro momento, de alguma forma você se refez, em bases mais simples, mas você está aí. Veja-se recebendo a notícia de que fechou um negócio com a maior empresa do setor.
Veja-se assinando um contrato. Crie uma estória e escreva até se emocionar. Neste momento seu corpo está com as descargas hormonais perfeitas para a cura. Pare. Medite, ouça. Uma solução está próxima e o trauma (não é mais trauma, pois se moveu – queimou, subiu ao céu como fumaça; desceu como chuva (emoção) e você está se cuidando. Isto é superação.
Claro que existem traumas muitíssimo piores do que o exemplificado. Não menciono para não pesar – o assunto, por si só dá trabalho.
Apenas por cima, não vamos fingir que a questão não existe: falei em arrombamento, violência, fissura. Quem pensou em violência física contra mulheres ou homens, não se enganou. Como resolver isto? Toda a questão aqui levantada, todo o ritual descrito, tudo isso funciona com tempo e dedicação. Funciona? Não há promessas ou garantias. Mas algo posso dizer com convicção – se você tiver paciência consigo mesmo e compromisso com o trabalho feito, as chances de sucesso são muito grandes. Mas o tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico não podem e não devem ser descartados.
Existe o concurso das ervas, das consultas com aprofundamento, constelações sistêmicas, das leituras de mapas natais com comentários e supervisão com indicação de fórmulas de florais alquímicos e óleos essenciais personalizados para cada caso. Além de lembrar que essas são opções que nós mesmos podemos oferecer.
Porém nenhuma das terapias aqui citadas podem substituir, ou substituem tratamentos médicos ou psicológicos.
Recomendo visita ao site da Escola de Alquimia JoelAleixo
Descrição de alguns serviços: siga o link – whatsapp atualizado: 21.982826903
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