“O céu de repente anuviou e o vento agitou as ondas do mar. E o que o temporal levou?”
“Relampiou, tremeu a terra”
“pedra rolou lá na pedreira. Segura pedra meu pai, na cachoeira”
Seja ele o filho de Odin, ou o rei de Oyó quando do alto anuncia é sinal de transformações.
Momento de pedir proteção, de se fazer justiça, de ajeitar a casa e de insistir na verdade.
O arquétipo poderoso, que traz todos deitados aos seus pés apaixonantes, também pode mostrar sua face fria e indiferente. Sua face que mostra a verdade, pune ejulga sem dó.
Não esperem desses dias pessoas românticas ao seu lado. A energia que está no ar é de indecisões e angústias nos sentimentos. Todos se importarão com seus problemas e mostrarão as dificuldades para que ninguém venha com estorinhas dramáticas que não merecem atenção.
Os poderosos podem cair novamente e encontrar mais dificuldades em seus caminhos. Pois o tempo estará nublado para que volte a bonança.
Como reis, vamos querer comer melhor, beber bastante e nos preservarmos em aposentos protegidos e distantes dos olhos de todos.
Mas como o filho de Odin, descobriremos que somos os mais fortes dos deuses e homens.
A Fera que antes era um príncipe feliz e poderoso, se vestiu de terror e agressividade para afastar curiosos que não entendem sua verdadeira persona. E antes que a Bela chegue para o salvar e mostrar o amor, virá essa semana com curiosos, aproveitadores e farsantes.
Sim! Esse rei sabe fazer faísca, sabe acarretar trovões e espantar com relâmpagos perigosos. Sabe ele afastar qualquer ameaça destrutiva, mas não sabe lidar com emoções.
Será a Bela, não a salvadora da pátria, mas a que chegará mostrando de forma amena mas nada inocente que na insistência tudo se transforma. Até mesmo os mais durões desinteressados reis ou feras, podem reconhecer seus erros e se apaixonar pela verdade.
Mas haverão aquelas feras que expulsarão as belas por ainda deixarem se enganar por falsas princesas que só se interessam em seus castelos, criados e facilidades. Que preferem mante-los na escuridão da feiura a traze-los à luz da verdade.
Sejam feras, reis perversos, príncipes tolos ou até mesmo nós mortais, estaremos diante da dificuldade de andar na chuva em busca de abrigo para que dentro dele cultivemos a última rosa remanescente.
Não sejamos Belas, nem feras, nem Reis, nem caçadores… sejamos essa semana a última rosa restante do diluvio. A resistente pétala que insiste em não cair. A beleza que insiste em vencer a treva. A verdade que sempre prevalecerá. A pedra que não rolou da cachoeira e que traz a força da água geradora de tanta energia.
Não se assustem com os relâmpagos, aproveitem as faíscas de luz para enxergar o que a escuridão quer esconder.
Sinergia: Musgo de Carvalho com uma gota de canela
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